Tudo
é passageiro. Nada escapa do fim.
Importa
jamais ser ingrato, insolente, cínico ou grosseiro.
Se
magoar, ainda que tenha sido sem querer, tenha humildade para reconhecer.
Seja
verdadeiro e leal em tudo o que fizeres.
Exercite
a gentileza, o carinho e a gratidão.
Esmera-te
em transformar palavras em atitudes.
Se
não conseguir encontrar a palavra certa, estenda a mão, abrace.
Aspire
ternura, compaixão, carinho, afeto.
Aprenda
que pessoas que se ausentam nas tuas maiores dores, não são confiáveis.
Entenda
que muitos, mesmo tendo recebido o melhor de ti, nunca haverão de exercitar a
gratidão.
Perceba
que poucos estarão contigo nas piores agonias do teu caminhar.
Saiba
que as grandes desventuras serão as maiores lições da tua caminhada.
Por
medo, covardia ou indiferença, alguns simplesmente haverão de abandoná-lo,
desprezar, esquecer.
Os
frutos da tua benevolência, infelizmente, não serão multiplicados por corações
ignóbeis.
Neste
mundo com tanta avareza e dissimulação, a coerência tem sido dos valores, o
mais ínfimo.
Eis
a grande tragédia da jornada: as pessoas que, em vida, morrem na gente, embora
continuem existindo.
Caro Celso!
ResponderExcluirQue feliz surpresa o livro 'Reminiscências'! O poema 'Resiliência' me encontrou em momento oportuno. Muito obrigada! O livro é de uma sensibilidade ímpar e as palavras de uma profundidade angustiante e, ao mesmo tempo, apaziguadoras. Grande abraço, Isis Berger.