sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

DEVANEIOS



Anseio falar do que não é efêmero.
A dor de saber-se pequeno já me basta.

O tempo aprisiona e resplandece em sua magnificência indelével.

O vento da noite repercute a quimera das estrelas e acaricia a imensidão do intangível horizonte.



Firmamento que, em seu esplendor, multiplica fantasias.

Consciência que testifica verdades circunscritas ao olhar e sentir.

Tempo que faz verter lágrimas cálidas e ressentidas.



Onde estaria a divina virtude do amor?

Nos campanários ou nas torres das catedrais onde o vento é senhor?

Transcendência e fragilidade.

Encanto e mistério.



Nas cinzas de minha alma.

Na memória impiedosa das ilusões.

Mágoas, recordações, perdas.

Chorar a rima perdida.

Um louco a perscrutar impiedosas ilusões em inebriantes noites estreladas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário