Anseio falar do que não é efêmero.
A dor de saber-se pequeno já me basta.
O tempo aprisiona e resplandece em sua magnificência
indelével.
O vento da noite repercute a quimera das estrelas e
acaricia a imensidão do intangível horizonte.
Firmamento que, em seu esplendor, multiplica fantasias.
Consciência que testifica verdades circunscritas ao olhar
e sentir.
Tempo que faz verter lágrimas cálidas e ressentidas.
Onde estaria a divina virtude do amor?
Nos campanários ou nas torres das catedrais onde o vento
é senhor?
Transcendência e fragilidade.
Encanto e mistério.
Nas cinzas de minha alma.
Na memória impiedosa das ilusões.
Mágoas, recordações, perdas.
Chorar a rima perdida.
Um louco a perscrutar impiedosas ilusões em inebriantes
noites estreladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário